Em janeiro, 460 km2 de florestas tropicais foram derrubados no Brasil. As florestas amazônicas nunca foram desmatadas tão rápido na história. O desmatamento no Brasil se intensificou desde que o conservador Jair Bolzano assumiu o cargo em 2019.
Até agora, o período recorde de desmatamento na Amazônia é 2015-2016, mas observações de satélite feitas no início de 2021-2022 agora mostram que o desmatamento na Amazônia é ainda mais rápido.
Só em janeiro, 460 km2 de floresta tropical desapareceram. Isso é cinco vezes mais do que no mesmo mês do ano passado e sete vezes a área de Manhattan. Ou mais do que a área de toda a Tri-City polonesa.
Última chance para um grande corte?
O desmatamento da Amazônia acelerou acentuadamente após a inauguração de um grande populista conservador ligado aos negócios no início de 2019 Jair Bolzano. Não só se intensificou o trabalho de concessão de permissão para derrubar florestas tropicais, mas o ritmo de perseguição daqueles que o fazem de forma totalmente ilegal também diminuiu.
O desmatamento na floresta amazônica é muito lucrativo, pois desta forma se obtém boa terra (por exemplo, soja) ou pecuária para cultivos a baixo custo. Impulsionados pelo aumento da demanda, os preços crescentes da soja e da carne bovina nos mercados globais estão incentivando a produção.
“Este é um concurso para quem consegue a terra mais rápido” – Comentado Em entrevista à Reuters Professor. Brittaldo Soros Bilhoque trata da chamada Modelagem Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais.
Ambientalistas argumentam que a aceleração do desmatamento na Amazônia pode estar ligada ao desmatamento prometido pelas autoridades brasileiras. Sob pressão diplomática, entre outros, os Estados Unidos ou a União Europeia se comprometeram a acabar com o desmatamento no Brasil até 2028 e assinaram um acordo global para acabar com o desmatamento industrial até 2030.
Até então, no entanto, os empresários agrícolas queriam cortar a floresta amazônica o máximo possível, tornando muito mais difícil obter o máximo de terra possível para plantações e pecuária e, é claro, mais caro.
Autoridades negam as acusações
No entanto, as autoridades brasileiras ou ignoram os apelos de cientistas e ativistas (o gabinete do presidente nem responde a perguntas da imprensa), ou ignoram. O Ministério do Meio Ambiente disse: “Comparar a quantidade de desmatamento por mês não prova nada. A quantidade de desmatamento em agosto passado foi a menor da história”.
O ministério também prometeu que “2022 será o ano de intensa luta contra grupos que estão destruindo ilegalmente as florestas tropicais”.